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quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Praça em Homenagem aos Mamonas Assassinas:

Praça em Homenagem aos Mamonas Assassinas:

Parque Cecap: abriga a Praça Mamonas, que foi revitalizada, e tem um monumento em homenagem à banda Mamonas Assassinas. É arborizada, tem uma pista de skate e campo de bocha. Av. Odair Santanelli, s/n, em frente ao Condomínio Espírito Santo, no Parque Cecap.

Acidente:


Uma operação equivocada do piloto é a versão do Departamento de Aviação Civil (DAC) para explicar o acidente com o jatinho que causou a morte dos cinco integrantes do grupo Mamonas Assassinasna noite de 2 de março de 1996, em São Paulo.
A 10 quilômetros do Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, o piloto repetia, a pedido da torre de controle, o procedimento de aterrissagem. No entanto, em vez de fazer uma curva para a direita, virou o avião Lear Jet 25, prefixo PT-LSD, para a esquerda, chocando-se com a Serra da Cantareira.
Além dos componentes da banda, Dinho, que completaria 25 anos dali a três dias, os irmãos Samuel (que completaria 23 anos no dia 11 de março) e Sérgio, Júlio e Bento, também morreram no acidente o piloto, o co-piloto e dois assistentes dos artistas, sendo que um deles se chamava Isaque Souto (apelido Shure Lambers), primo de Dinho, que era roadie responsável pela bateria de Sérgio,e o outro era Sérgio Saturnino Porto, mas conhecido pela produção como Reco, que era chamado também de anjo da guarda dos Mamonas pois a sua função era a de segurança do grupo.
A morte trágica de seus cinco integrantes causou comoção nacional, menos de dois anos depois da morte de Ayrton Senna em 1994. Dias após, houve um minuto de silêncio no Maracanã, antes do jogo entre Flamengo e Botafogo.

domingo, 24 de outubro de 2010

O Acidente:

Fotos dos Mamonas Assassinas A morte dos Mamonas Assassinas, em 1996, chocou o Brasil. Os músicos voltavam de um show quando o avião em que estavam chocou-se contra a Serra da Cantareira, em São Paulo. Grande parte do sucesso dos Mamonas deveu-se ao vocalista Dinho, o mais palhaço dos cinco, que ainda arrancava suspiros das meninas. Bento (guitarra), um japonês que se apresentava usando uma peruca rastafári, era o responsável pela mistura de estilos musicais da banda, que ia do sertanejo ao rock, passando pelo vira, tradicional música portuguesa. Julio Rasec (teclados) – o sobrenome artístico era, na verdade, seu segundo nome, César, escrito ao contrário – ficou conhecido pela performance de Maria, na música "Vira-Vira". Os irmãos Reoli, Samuel (baixo) e Sérgio (bateria), usavam uma corruptela do verdadeiro nome da família, Reis de Oliveira, como nome artístico. Os Mamonas começaram sem Dinho, numa banda chamada Utopia, especializada em covers de de grupos como Legião Urbana e Rush. O vocalista foi incorporado em meio a um show, e desde então o Utopia passou a apresentar-se na periferia de São Paulo e lançou um disco que não vendeu 100 cópias. Aos poucos, os integrantes começaram a perceber que as palhaçadas e as letras de música que zombavam de amigos e parentes eram mais bem recebidas pelo público do que os covers. Decidiram, então, mudar o perfil da banda, a começar pelo nome. A fita demo que prepararam caiu nas mãos, e nas graças, de Rafael, filho do diretor artístico da EMI-Odeon, João Augusto Soares e baterista da banda Baba Cósmica, que foi lançada logo depois da morte dos Mamonas. João Augusto ouviu e contratou a banda em 28 de abril de 1995, consolidando uma parceria que rendeu um milhão de cópias vendidas em menos de um ano de carreira. Em pouco tempo a banda estava fazendo cinco shows semanais e seduzindo fãs adolescentes e infantis, que adoravam as letras escrachadas e a performance divertida e irreverente. Além do "Vira-Vira", outros sucessos foram "Pelados em Santos", "Robocop Gay" e "Sabão Crá-Crá" Depois do desastre, a gravadora ainda lançou um disco ao vivo e a imagem dos integrantes chegou a ser comercializada em produtos como álbum de figurinhas.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Gravadora pode lançar mais um disco dos Mamonas Assassinas, diz pai do vocalista


Divulgação/EMI MusicFoto Divulgação/EMI Music
Durante meteórica trajetória, o Mamonas Assassinas vendeu mais de dois milhões de cópias de seu primeiro disco. A banda liderada por Dinho criou sucesssos como Pelados em SantosRobocop GayVira-Vira e Sabão Crá-Crá
Mesmo depois de mais de dez anos do final trágico do Mamonas Assassinas, o grupo escrachado ainda desperta interesse nos fãs e na mídia. Tanto que o pai do vocalista Dinho, Hildebrando Alves Leite, revelou ao  R7 que a gravadora EMI Music deve lançar mais um disco póstumo do quinteto de Guarulhos (SP).
- Eles já falaram comigo sobre isso, mas ainda não há uma data prevista. Acho que estão esperando o lançamento do filme.
A EMI não confirmou e nem desmentiu a provável novidade.
Apesar disso, a enxurrada de produções sobre a banda mostra que os Mamonas ainda estão em alta. 2009 foi o ano que a história do grupo foi contada na reedição do livro Blá-Blá-Blá, do jornalista Eduardo Bueno, no documentário Mamonas Assassinas, o Doc, de Cláudio Kahns e o DVDMamonas Assassinas – Por Toda a Minha Vida, da Globo Marcas/EMI.
O pai do Dinho vê essa onda como “prova do reconhecimento do trabalho da banda”.
Mas as homenagens não param por aí. Segundo o diretor de Mamonas Assassinas, o Doc, o longa chegará às telonas até o final do primeiro semestre de 2010.
- Decidi mudar o nome do documentário para Mamonas Assassinas para Sempre. Apesar disso, o filme continua igual. No ano passado, fizemos umas pré-estreias pelo Brasil e, para 2010, o longa será lançado nacionalmente.
Além disso, o cineasta contou que também está desenvolvendo uma ficção sobre a história de Dinho, Bento (guitarra), Júlio (teclados), Samuel (baixo) e Sérgio (bateria). A produção será dirigida por Maurício Eça.
- Na verdade, o documentário nasceu dessa ficção. Ela tem o orçamento de R$ 5 milhões e já temos 40% desse valor captado. Faremos um concurso para escolhermos o elenco principal do filme.
O longa, ainda sem nome e roteiro fechados, deve ser rodado em 2010 para chegar aos cinemas em 2011.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Curiosidades
-Dias após o acidente, houve um minuto de silêncio no Maracanã, antes do jogo entre Flamengo e Botafogo.

-A banda “Titãs” dedicou seu álbum Acústico MTV de 1997 aos Mamonas Assassinas. Em 1999, os Titãs regravariam o sucesso “Pelados em Santos” no álbum de covers As Dez Mais.

-A banda paulistana 365, para a qual os Mamonas abriam os shows quando ainda eram “Utopia”, compôs a música “Manhã de Domingo”, presente no disco “Do Outro lado do Rio” (2005), em homenagem aos Mamonas.

-A Turma da Mônica fez a história “Mamonamania” pouco antes do acidente. Em outra história, Mônica conhece o grupo Azeitonas Assassinas, que toca uma versão de “Pelados em Santos”: “Mina…seu jumento é da hora…mas como ele demooora…”

-Os Mamonas voltam do além em um episódio da “Mega Liga MTV de VJs Paladinos”, desenho animado da MTV Brasil, para impedir o vilão Roberto Leal.

-A canção “Robocop Gay” foi incluída na trilha sonora da telenovela Caminhos do Coração (2007/2008), da Rede Record, como tema do personagem Danilo, interpretado por Cláudio Heinrich.

-No dia 10 de julho de 2008 a Rede Globo exibiu o especial “Por Toda Minha Vida”, em homenagem ao grupo. O programa bateu o recorde de audiência do horário, com 26 pontos de média no IBOPE.

-1406 – A música faz uma sátira sobre o dinheiro e o comércio. (011)1406 era o telefone de compras de um famoso canal de televendas.

-Pelados Em Santos – O grande hit dos Mamonas Assassinas. É um convite para amor em Santos, numa Brasília amarela, de roda gaúcha. Fora regravada em espanhol com o nome “Desnudos en Cancún”.

-Chopis Centis – Um peão de obras descreve seu passeio no Shopping center. Paródia à musica Should I Stay Or Should I Go do The Clash.

-Uma Arlinda Mulher – Paródia à música romântica. O título aproveita-sede um filme com Julia Roberts. O Tecladista, Júlio Rasec, satiriza o estilo vocal do cantor Belchior.

-Robocop Gay – Homenagem ao personagem de Jô Soares, o Capitão Gay, ligando com o do personagem do cinema, o Robocop.

-Uma Arlinda Mulher – Paródia à música romântica. O título aproveita-se de um filme com Julia Roberts. O Tecladista, Júlio Rasec, satiriza o estilo vocal do cantor Belchior.
-Bois Don’t Cry – Paródia ao sertanejo. O título é uma paródia à “Boys Don´t Cry”, do The Cure. Lá Vem o Alemão – Paródia à um pagode de muito sucesso na época, “Lá Vem o Negão”.

sábado, 18 de setembro de 2010


Curiosidades

  • O vocalista Alecsander Alves, o Dinho, fazia comícios por toda a cidade de Guarulhos, especialmente para o vereador Geraldo Celestino. Dinho fazia imitações, entre outros, do ex-pugilista Maguila, de Silvio Santos e do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Nos anos 80, Dinho foi vencedor de um concurso de dança no Programa Silvio Santos, além de ser frequentador assíduo dos programas Matéria Prima (comandado por Serginho Groisman na TV Cultura) e Perdidos na Noite (comandado por Fausto Silva na Rede Bandeirantes). Aos 6 anos, Dinho fez parte de um coral evangélico.
  • No dia do acidente, o tecladista Júlio Rasec, após arrumar seu cabelo, revelou, em vídeo gravado por seu cabeleireiro, que sonhou com uma queda do avião na noite anterior, como uma premonição do acidente.
  • Dias antes do acidente, o baixista Samuel Reoli escreveu uma carta para a família, agradecendo a Deus e à família por tudo que ele viveu. A carta ficou guardada por meses até ser encontrada pelo pai de Samuel, que se emocionou ao encontrá-la.
  • Em 1992, quando eram o Utopia, os integrantes tentaram tocar no Estádio Paschoal Thomeo(conhecido como Thomeozão), em Guarulhos, porém foi expulsa pelo dirigente do mesmo, que considerava que a banda nunca iria fazer sucesso devido ao nome (Utopia). Em Janeiro de 1996, porém, já como Mamonas, os cinco lotaram o estádio.
  • O apelido de Dinho foi dado por sua avó, que o chamava assim por não conseguir pronunciar seu nome verdadeiro (Alecsander Alves).
  • O logotipo da banda é uma inversão da logomarca da Volkswagen, colocada de ponta-cabeça. Um veículo da empresa alemã é citado na canção "Pelados em Santos": a Volkswagen Brasília, e em outra faixa a Volkswagen Kombi.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Na tv em breve (Documentário) Sobre Mamonas Assassinas

A história dos Mamonas Assassinas será contada em um documentário com estreia prevista para abril, informa o site CineclickMamonas, o Doc, foi dirigido por Cláudio Khans, que também atuará como produtor de um longa ficcional sobre o quinteto de Guarulhos.

O documentário apresenta imagens de arquivo de familiares, amigos e até fãs dos integrantes. O diretor informou que muito do material filmado em shows por Dinho, Bento Hinoto, Júlio Rasec e os irmãos Samuel e Sérgio Reoli também foi utilizado no filme.

O outro longa sobre o grupo, a ficção Mamonas, o Filme, será dirigido por Maurício Eça, conhecido por seu trabalho com videoclipes (entre eles, "Diário de um Detento", dos Racionais MCs, "Máscara", da Pitty, e "1997", do Hateen). A produção tem orçamento de R$ 5 milhões e deve contar com atores desconhecidos para os papeis principais.

Estréia na Tv

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Um Pouco da vida de Mamonas Assassinas:

Guarulhos, São Paulo, Brasil (1995 – 1996)
Mamonas Assassinas foi uma banda brasileira de rock cômico surgida em Guarulhos, São Paulo, Brasil, ativa entre 1995 e 1996.

Em 1989 os irmãos Samuel e Sérgio Reoli, junto com Júlio Rasec e Bento Hinoto, formaram uma banda de rock chamada Utopia, especializada em covers de grupos como Legião Urbana e Rush. Em um show, o público pediu para tocarem Sweet Child o’Mine dos Guns N’ Roses, e como não sabiam a letra, pediram a um espectador para ajudá-los. Dinho voluntariou-se para cantar, e com sua performance escrachada fez o público rir, sendo aceito no grupo.
Membros
Todos nascidos em Guarulhos, São Paulo, exceto Dinho, baiano de Irecê.

* Dinho (Alecsander Alves) - vocal, nascido em 5 de março de 1971

* Samuel Reoli (Samuel Reis de Oliveira) - baixo, nascido em 11 de março de 1973

* Júlio Rasec (Júlio César Barbosa) - teclados, nascido em 4 de janeiro de 1968

* Sérgio Reoli (Sérgio Reis de Oliveira) - bateria, nascido em 30 de setembro de 1969

* Bento Hinoto (Alberto Hinoto) - guitarra, violão, nascido em 7 de agosto de 1970

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Mamonas Assassinas foi uma banda brasileira de rock cômico, com influências de gêneros populares tais como forró, sertanejo, além de heavy metal, rock progressivo, música portuguesa e punk rock. Cuja carreira durou de Julho de 1995 até 2 de março de 1996 (7 meses), mas não só a morte como também o sucesso foi meteórico e estrondoso.

Seu único álbum de estúdio, Mamonas Assassinas,lançado em julho de 1995 vendeu mais de 2 milhões de cópias no Brasil, sendo certificado com Disco de Diamante em 1995, comprovados pela ABPD. [1]

Tornaram-se um grande sucesso com seu humor em meados dos anos 90, vendendo mais de 2,5 milhões de cópias de seu álbum homônimo de estreia e único de estúdio, graças ao sucesso de temas como "Pelados em Santos", "Robocop Gay", "Vira-Vira", "1406" e "Mundo Animal".

No auge de suas carreiras, os integrantes da banda foram vítimas de um acidente aéreo fatal.[2] Em 2010, será lançado o documentário Mamonas, o Doc, de Cláudio Kahns, sobre a trajetória da banda.

História

Em março de 1989, Sérgio Reoli, ao trabalhar na Olivetti, conhece Maurício Hinoto, irmão de Bento. Ao saber que Sérgio é baterista, Maurício decide apresentar o irmão, que toca guitarra. A partir daí, Sérgio conhece Bento e decidem criar uma banda. Na época, Samuel Reoli, irmão de Sérgio, não se interessava em música, preferindo desenhar aviões. De repente, porém, se envolveu com a música e passou a tocar o baixo elétrico com os Sérgio e Bento. Os três formaram o grupo Utopia, especializado em covers de grupos como Legião Urbana, Titãs e Rush.

Em um show, o público pediu para tocarem uma música dos Guns N' Roses, e como não sabiam a letra, pediram a um espectador para ajudá-los. Alecsander Alves, conhecido como Dinho, voluntariou-se para cantar e provocou grandes risadas da platéia, com sua performance escrachada, garantindo o posto de vocalista da banda. Através de Dinho, entrou o último integrante, o tecladista Júlio Rasec.

O Utopia passou a apresentar-se na periferia de São Paulo, e lançou um disco que vendeu menos de 100 cópias. Aos poucos, os integrantes começaram a perceber que as palhaçadas e músicas de paródia eram mais bem recebidas pelo público do que os covers e as músicas sérias. Começaram introduzindo algumas parodias musicais, com receio da aceitação do público.

Através de um show em uma boate em Guarulhos (SP), conheceram o produtor Rick Bonadio. Decidiram, então, mudar o perfil da banda, a começar pelo nome, "Mamonas Assassinas do Espaço", criado por Samuel Reoli e reduzido para "Mamonas Assassinas".

A banda enviou uma fita demo com as músicas "Pelados em Santos", "Robocop Gay" e "Jumento Celestino" para 3 gravadoras, entre elas a Sony Music e a EMI. Rafael Ramos, amigo da banda, baterista da banda Baba Cósmica e filho do diretor artístico da EMI, João Augusto Soares, insistiu na contratação. Após assistir uma apresentação do grupo em 28 de Abril de 1995, João Augusto resolveu assinar contrato com os "Mamonas".

Após gravar um disco produzido por Rick Bonadio (apelidado pela banda de Creuzebek), os "Mamonas" saíram em imensa turnê, apresentando-se em programas como Jô Soares Onze e Meia, Domingo Legal (ambos no SBT), Domingão do Faustão, Xuxa Park (ambos na Rede Globo) e tocando cerca de 8 vezes por semana, com apresentações em 25 dos 27 estados brasileiros e ocasionais dois shows por dia. O cachê dos "Mamonas" tornou-se um dos mais caros do país, variando entre R$50 e 70 mil, e a EMI faturou cerca de R$80 milhões com a banda. Em certo período, a banda vendia 100 mil cópias a cada dois dias.

Os "Mamonas" preparavam uma carreira internacional, com partida para Portugal preparada para 3 de Março de 1996. Porém em 2 de Março, enquanto voltavam de um show em Brasília, o jatinho Learjet em que viajavam, prefixo LR-25D - PT-LSD, chocou-se contra a Serra da Cantareira, numa tentativa de arremeter vôo, matando todos que estavam no avião. O enterro, no dia 4 de Março, fora acompanhado por mais de 65 mil fãs.

Acidente

A aeronave havia sido fretada com a finalidade de efetuar o transporte do grupo musical para um show no Estádio Mané Garrincha, em Brasília. No dia 1º de março de 1996, transportou esse grupo de Caxias do Sul para Piracicaba, onde chegou às 15h45. No dia 2 de março de 1996, com a mesma tripulação e sete passageiros, decolou de Piracicaba, às 07h10, com destino a Guarulhos, onde pousou às 7h36.

A tripulação permaneceu nas instalações do aeroporto, onde, às 11h02, apresentou um plano de voo para Brasília, estimando a decolagem para as 15h00. Após duas mensagens de atraso, decolaram às 16h41. O pouso em Brasília ocorreu às 17h52.

A decolagem de Brasília, de regresso a Guarulhos, ocorreu às 21h58. O voo, no nível (FL) 410, transcorreu sem anormalidades. Na descida, cruzando o FL 230, a aeronave de prefixo PT-LSD chamou o Controle São Paulo, de quem passou a receber vetoração por radar para a aproximação final do procedimento Charlie 2, ILS da pista 09R do Aeroporto de Guarulhos (SBGR).

A aeronave apresentou tendência de deriva à esquerda, o que obrigou o Controle São Paulo (APP-SP) a determinar novas proas para possibilitar a interceptação do localizador (final do procedimento). A interceptação ocorreu no bloqueio do marcador externo e fora dos parâmetros de uma aproximação estabilizada. Sem estabilizar na aproximação final, a aeronave prosseguiu até atingir um ponto desviado lateralmente para a esquerda da pista, com velocidade de 205Kt a 800 pés acima do terreno, quando arremeteu.

A arremetida foi executada em contato com a torre, tendo a aeronave informado que estava em condições visuais e em curva pela esquerda, para interceptar a perna do vento. A torre orientou a aeronave para informar ingressando na perna do vento no setor sul. A aeronave informou "setor norte".

Na perna do vento, a aeronave confirmou à Torre estar em condições visuais. Após algumas chamadas da Torre, a aeronave respondeu e foi orientada a retornar ao contato com o APP-SP para coordenação do seu tráfego com outros dois tráfegos em aproximação IFR. O PT-LSD chamou o APP-SP, o qual solicitou informar suas condições no setor. O PT-LSD confirmou estar visual no setor e solicitou "perna base alongando", sendo então orientado a manter a perna do vento, aguardando a passagem de outra aeronave em aproximação por instrumento.

No prolongamento da perna do vento, no setor Norte, às 23h16, o PT-LSD chocou-se com obstáculos a 3.300 pés (1006 metros), no ponto de coordenadas 23º25'52"S 046º35'58"W. Em consequência do impacto, a aeronave foi destruída e todos os ocupantes faleceram no local.

Nota Adicional

Uma operação equivocada do piloto é a versão do Departamento de Aviação Civil (DAC) para explicar o acidente com o jatinho que causou a morte dos cinco integrantes do grupo Mamonas Assassinas na noite de 2 de março de 1996, em São Paulo.

A 10 quilômetros do Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, o piloto repetia, a pedido da torre de controle, o procedimento de aterrissagem. No entanto, em vez de fazer uma curva para a direita, virou o avião Lear Jet 25, prefixo PT-LSD, para a esquerda, chocando-se com a Serra da Cantareira.

Além dos componentes da banda, Dinho, que completaria 25 anos dali a três dias, os irmãos Samuel (que completaria 23 anos no dia 11 de março) e Sérgio, Júlio e Bento, também morreram no acidente o piloto, o co-piloto e dois assistentes dos artistas, sendo que um deles se chamava Isaque Souto (apelido Shure Lambers), primo de Dinho, que era roadie responsável pela bateria de Sérgio,e o outro era Sérgio Saturnino Porto, mas conhecido pela produção como Reco, que era chamado também de anjo da guarda dos Mamonas pois a sua função era a de segurança do grupo.

A morte trágica de seus cinco integrantes causou comoção nacional, menos de dois anos depois da morte de Ayrton Senna em 1994. Dias após, houve um minuto de silêncio no Maracanã, antes do jogo entre Flamengo e Botafogo.